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Diagnóstico precoce do câncer de mama: mamografia x autoexame

Atualizado: 16 de set. de 2020

O exame de mamografia é a principal ferramenta para a detecção precoce do câncer de mama,



O câncer de mama é um dos tipos de câncer que mais preocupa as mulheres. Entre os motivos estão o fato de ser o mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma, e também a alta incidência no país – de acordo com as estatísticas do INCA, em 2019 a estimativa é que sejam diagnosticados 59.700 novos casos da doença no Brasil.


Apesar de ser um tipo de câncer predominantemente feminino, os homens também podem ter a doença, apesar de representar em homens apenas 1% do total de casos.


O aumento do diagnóstico precoce e à evolução da medicina, com a introdução de cirurgias menos invasivas, de tratamentos clínico personalizados como a hormonioterapia, a terapia-alvo e a imunoterapia vem contribuindo para que se alcance melhores resultados no tratamento da doença. Segundo Dra. Andrea Paiva Gadelha Guimarães quando o câncer é diagnosticado em sua fase inicial, cerca de 95% dos casos podem ser curados.


A mamografia salva vidas

O exame de mamografia é a principal ferramenta para a detecção precoce do câncer de mama, principalmente se consideramos as mulheres que não apresentam sintomas. “O autoexame das mamas também é uma ferramenta importante se realizado mensalmente. Ele ajuda a mulher a conhecer melhor o seu corpo e identificar alguma alteração, mas não substitui em hipótese alguma a mamografia, que consegue detectar o nódulo não palpável com menos de 1 cm. E quanto menor o tumor, mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura”, afirma Dra. Andrea.


A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a primeira mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos. Já se houver histórico de câncer na família entre parentes de primeiro grau (mãe e irmã), a primeira mamografia deve acontecer dez anos antes da idade da parente que teve a doença.



Prevenção é de lei

Apesar de o câncer ser uma doença ligada ao envelhecimento, ele também pode acometer pessoas jovens. Além da idade, existem outros fatores de risco e alguns deles podem ser evitados com mudanças simples de comportamento.


Por isso, conhecer essas causas é o primeiro passo. Entre os principais fatores de risco do câncer de mama estão:

• ser mulher e ter idade acima de 50 anos

• primeira menstruação precoce (antes de 12 anos)

• menopausa após os 55 anos

• mulheres que nunca tiveram filhos

• mulheres que efetuaram uso de reposição hormonal (acima de cinco anos) na menopausa

• presença de histórico da doença na família

• obesidade,

• consumo de álcool

• tabagismo


O segundo passo é evitar os fatores de riscos que são possíveis:

• adotar uma alimentação saudável e equilibrada, com ausência de gorduras e consumo de frutas, legumes e verduras

• praticar atividade física

• manter o peso adequado

• não fumar

• evitar o consumo de bebidas alcoólicas

• manter as consultas anuais ao ginecologista e realizar os exames.


Também é importante estar atenta aos sinais de seu corpo. Sintomas como o aparecimento de algum nódulo, inchaço, ulceração da pele, sangramento ou distorção do mamilo, dor na região e alteração da aréola podem ser sinais de algum problema. É importante sempre procurar avaliação de um médico especialista.

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