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O que faz mais mal: cigarro eletrônico ou cigarro comum?

A conscientização sobre os malefícios do tabagismo deve ser diária, mas o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, é uma oportunidade de reforçarmos ainda mais a mensagem de que qualquer forma de fumar causa dependência e traz sérios riscos a saúde, aumentando o risco para diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, cardiorrespiratórias, entre muitas outras. O cigarro convencional, a cada tragada, o fumante absorve mais de 4.700 substâncias tóxicas, entre elas, a nicotina, responsável pela dependência.

cigarro

E, além do cigarro convencional, o cenário ganhou nos últimos anos, os dispositivos eletrônicos, também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, entre outras denominações. E com eles, a crença de que seriam menos prejudiciais à saúde. No entanto, a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) são categóricas em afirmar que tanto o cigarro convencional como os dispositivos eletrônicos trazem malefícios para a saúde.


Com os dispositivos eletrônicos, o usuário coloca para dentro de seu organismo aerossóis gerados pelo aquecimento de um liquido que carregam quantidades variadas de substâncias tóxicas, inclusive a nicotina que causa dependência. Segundo a OPAS/OMS, as evidências apontam que os jovens que usam cigarros eletrônicos têm duas vezes mais chances de tornarem-se fumantes na vida adulta.


Os estudos realizados até o momento sugerem que o uso de cigarros eletrônicos aumentam o risco de doenças cardíacas e distúrbios pulmonares. Nos Estados Unidos, em 2019, os cigarros eletrônicos foram associados a um surto de lesões pulmonares e foi motivo de investigação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. A doença foi denominada lesão pulmonar associada a cigarros eletrônicos e ficou conhecida pela sigla EVALI.


Do mesmo modo que acontece com o cigarro convencional, o cigarro eletrônico também prejudica o fumante passivo, a pessoa que não fuma, mas é exposta à fumaça produzida pelo dispositivo eletrônico. A fumaça, carregada de substâncias tóxicas, chega muito rápido ao pulmão e ao cérebro de quem está perto.


Outro alerta da OPAS/OMS é que os dispositivos eletrônicos apresentam o risco de causar lesões físicas, como queimaduras por explosões ou mau funcionamento, quando os produtos apresentam falhas ou são adulterados pelos usuários.


Portanto tanto os cigarros eletrônicos como os convencionais causam sérios riscos à saúde. Os níveis de risco variam conforme as características do produto, a frequência de uso, mas não há forma segura para a saúde de fumar, seja por meio de cigarro eletrônico ou cigarro convencional.

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